terça-feira, 3 de setembro de 2013

Quem sou eu?



Quem sou eu?
Diga-me se for capaz
Ou apenas ouça o som da minha voz e se cale.
Tenho fome mas a dor me impede de comer
busco a felicidade nos braços de alguém
porém meus esforços são inúteis.
Perante aquela alma fria e petrificada
diante de seus olhos nada sou
Pareço insignificante
Sofro calada e choro por tudo.
O sofrimento parece ser meu único amigo
nele conforto o meu silêncio
Tudo quero mas nada tenho.
Se chove reclamo que o tempo está muito chuvoso.
Se o dia está ensolarado reclamo que está muito calor
mas se faz frio digo que não aguento mais aquele frio.

Quando preciso tomar banho não tem água no chuveiro
e a casa está cheia de visitas,
porém quando tem água e a casa está vazia não tenho vontade.
A felicidade me assombra.
Pareço contente as vezes,
Mas o contentamento nunca é pleno.
Gostaria de estar longe de tudo.
O que há comigo? Me pergunto.
Queria ter a vivacidade de uma gazela imperial.
As pessoas não me entendem e me criticam.
Pareço incapaz de seguir.








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