sexta-feira, 6 de junho de 2014

O andarilho

 

Na cúpula do deleite celestial o andarilho encontra o seu refrigério. Diante da virtude encontrada em sua essência, a soma de todos os méritos é recompensada pela genuinidade suprema. O dia transcorre de maneira agradável sob o frescor poder aromático das ervas.  A verdade se revela. Vital é o conhecimento do objeto real. O som de uma orquestra é iniciado e uma linda canção é tocada. No seio da veracidade, uma ceia é servida. Mas o viajante ansiava algo para matar a sua sede. Foi lhe dado um cálice, aquele que beber será digno de receber a vida eterna. Após viver por muitos anos perdido, caminhando sem rumo e remexendo os detritos do lixo alheio em busca de algum alimento, respirar a emoção da esperança o deixava pleno. Sem hesitar ele abraçou aquele pequeno copo sagrado com as duas mãos e bebeu o líquido rapidamente. Logo seus olhos se encheram de lágrimas e suas vestes se tornaram límpidas. Mais uma vez sentiu um arrepio percorrer a sua espinha e ouviu uma voz que lhe dizia:

_ Seja bem-vindo a minha casa!Você não está mais perdido! Aqui é o seu lar! 

Por Sarah S. Collins


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