quarta-feira, 11 de junho de 2014




Sublime é estar nos braços teu, envolvida pelo frescor da sua alma.
Ah, como é admirável recordar os bons momentos, marcantes e intensos. Por outro lado a brisa matinal traz uma distração perigosa. O professor chega à sala trazendo uma experiência notável de compreensão. Seus passos largos e pesados como o de quem carrega uma grande missão. É embaraçoso o modo como me olha. Crítico, gentil, conveniente, desenvolvendo uma linguagem diferente de todos os outros, rompendo o muro que nos cerca. As regras são claras, mas devo obedecer minhas agitações internas ou sufocar esse cavalo fogoso. Algo me diz para deixá-lo ir, não sei se posso. Ele visitou meus sonhos na noite passada. Foi tão real e concreto. Pude sentir a fragrância do seu perfume penetrar as minhas narinas me consumindo por dentro. Acho que cometi um pecado. Nômade querido que habita em meu coração, por quê teve que ir embora? 
Uma longa estrada, vazia e fria, se formou entre nós. 
Novamente o mestre seduz-me com sua lição. Um sábio conhecedor da ousadia, prisioneiro da solidão.

Por Sarah Collins

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